“E conhecereis a verdade e a verdade vos libertará.” — JESUS (João, 8.32)
1 Nenhuma espécie de amor humano pode comparar-se ao Divino Amor.
2 Semelhante apontamento deve ser mencionado, toda vez que nos inclinemos a violentar o pensamento alheio.
3 A Bondade Suprema, que é sempre a bondade invariável, deixa livres as criaturas para a aquisição do conhecimento.
4 A vontade do Espírito é acatada pela Providência, em todas as manifestações, incluindo aquelas em que o homem se extravia na criminalidade, esposando obscuros compromissos.
5 A pessoa converte, pois, a vida naquilo que deseje, sob a égide da Justiça Perfeita que reina em todos os distritos do Universo, determinando seja concedido a cada um por suas obras.
6 Elegemos os tipos de experiência em que nos propomos estagiar, nessa ou naquela fase da evolução. Discórdia e tranquilidade, ação e preguiça, erro e corrigenda, débito e resgate são frutos de nossa escolha.
7 Respeitemo-nos, assim, uns aos outros.
8 Não intentes constranger o próximo a ler a cartilha da realidade por teus olhos, nem a interpretar os ensinamentos do cotidiano com a cabeça que te pertence.
9 A emancipação íntima surgirá para a consciência, à medida que a consciência se disponha a buscá-la.
10 Rememoremos as palavras do Cristo: “conhecereis a verdade e a verdade vos libertará.” Note-se que o Mestre não designou lugar, não traçou condições, não estatuiu roteiros, nem especificou tempo. Prometeu simplesmente — “conhecereis a verdade”, e, para o acesso à verdade, cada um tem o seu dia.
Emmanuel
(Reformador, fevereiro de 1963, p. 26)