“Quem quer amar a vida e ver os dias felizes, refreie a sua língua do mal…” — PEDRO (1 Pedro, 3.10)
1 Reflete no bem que esperas na palavra dos outros, para que a tua palavra não se converta em agente do mal.
2 Necessitando desse ou daquele concurso, agradeces ao companheiro que te endossa as solicitações com apontamentos de simpatia.
3 No instante do erro, quando muitos te malsinam a invigilância, assinalas, feliz, a frase de entendimento do irmão que te justifica ou desculpa.
4 De espírito desarvorado, ante as provas que chegam em monte, na luta de cada dia, consideras por recurso do Céu a indicação generosa daqueles que te induzem à paciência.
5 De coração obrigado a atitudes constrangedoras, observas que a ansiedade se te alivia, perante a referência confortadora dos que te ofertam apoio e compreensão.
6 Entre dificuldades amargas, diante da queixa ou da desesperação que te escapam da boca, bendizes o amparo de quantos te acalmam, usando notas de tolerância.
7 Sempre que estiveres a ponto de complicar os problemas ou azedar o ânimo de alguém, através da palavra, lembra o auxílio verbal de que precisas, por intermédio dos semelhantes.
8 Se aspiramos a desfrutar os tesouros da vida e do tempo, apliquemos a regra áurea, na esfera de nossa língua.
9 Insuflemos nos ouvidos alheios a tranquilidade que ambicionamos e falemos dos outros aquilo que desejamos que os outros falem de nós.
Emmanuel
(Reformador, abril de 1962, p. 77)