1 Senhor Jesus, meigo e compassivo Mestre da misericórdia, da sabedoria, derrama sobre todos nós, que aqui nos reunimos, a tua bênção de amor, de paz, para que não nos falte luz espiritual para o desempenho das obrigações que nos reservaste na Esfera dos desencarnados e encarnados na Terra.
2 Em particular, Senhor, nós te pedimos pelos nossos amigos que ainda envergam a roupagem terrestre e que aqui se congregam sequiosos de iluminação sentimental. Aqui se reúnem, Senhor, criaturas procedentes dos mais diversos setores do trabalho planetário. Ó Mestre, algumas delas se encontram cansadas e entediadas da experiência no corpo, outros se encontram extenuados na procura que lhes parece infindável da fé religiosa, da bênção de paz interior, com que sonham desde muitos anos, e nós outros, Senhor, somos os seus companheiros incapacitados de cercear os impositivos de tua lei na vida planetária na Terra. 3 Nós outros somos os seus companheiros humildes que te imploramos iluminação para todos, por todos que se congregam aqui, de um Plano e de outro Plano, mormente para os nossos amigos terrestres. E nós outros, não obstante os conhecimentos que nos exornam as particularidades intelectivas, encarnados e desencarnados, somos ainda meninos frágeis diante de tua sabedoria e misericórdia infinita.
4 Desse modo, Senhor, agradecemos tua bênção e, confiando em tua misericórdia, nós encerramos o pequeno, o modesto trabalho desta noite, desejando aos nossos amigos, em teu nome, muita paz, muita saúde física e muita
harmonia espiritual para o desempenho das obrigações que os retêm provisoriamente na Terra.
Assim seja.
22-II-1946. n
Emmanuel
Reformador — Abril de 1947.
[1] Em Reformador, consta a seguinte informação encabeçando a mensagem, “Taquigrafada por Isabel Bittencourt de Souza”.
[2] Grafado como no original [referenciando o mês em algarismos romanos], depreendendo que a mensagem data do mês de novembro [como poderia, segundo distinta interpretação, o algarismo romano II referir-se ao mês de fevereiro].