1 Imagina a indulgência por lente de contato com a realidade.
2 E, colocando-a, diante da própria visão íntima, observarás, através da agitação e do desequilíbrio que, porventura, encontres em caminho, todos aqueles que te pareçam adversários, como sejam:
3 as vítimas do ódio;
4 os dementes da ambição destrutiva;
5 os desinformados da ignorância;
6 os possessos da violência;
7 os prisioneiros da angústia;
8 os mutilados espirituais da descrença;
9 os acidentados da provação;
10 os portadores da rebeldia…
11 Aqui e além, é possível te cruzem os passos, prejudicando-te os interesses, ferindo-te os sentimentos, envenenando-te as intenções ou endereçando-te alguma frase cruel.
12 Entretanto, segue adiante na execução dos deveres que te assinalam.
13 À frente daqueles que talvez consideres por inimigos procura fixar-lhes o lado melhor e não lhes passes recibo, às supostas agressões.
14 Prossegue, em paz, no caminho que a Sabedoria Divina te oferece a percorrer.
Desculpa, esquece e auxilia sempre.
15 Se guardas o coração tranquilo e o raciocínio claro, já sabes que os ofensores são irmãos nossos, ausentes da própria segurança.
16 E quantos caem no desequilíbrio ou no desespero, conquanto necessitem reparar os estragos que impõem à vida, efetivamente, são nossos companheiros que não sabem o que fazem.
Emmanuel