1 Ninguém os deseja e todos procuramos evitá-los: os momentos de crise.
2 Configuram-se eles mais particularmente nas ocorrências externas, das quais nem sempre somos partícipes.
3 Hoje, será determinada atitude, considerada infeliz, assumida por pessoa que se nos liga ao coração pelos laços íntimos; amanhã, pode surgir em grandes conflitos dentro do grupo familiar; 4 depois, é possível apareçam no afastamento de companheiros dos mais estimáveis; 5 e, mais adiante, no tempo, os instantes difíceis serão aqueles em que a desencarnação de um ente amado, quando nos achamos na Terra, nos envolva em nuvens de sofrimentos e lágrimas.
6 Decerto, nessas horas amargas, é indispensável sejamos a segurança daqueles irmãos enfraquecidos, diante da prova, ou a escora daqueles que estão esmorecendo no cotidiano, prestes a cair.
7 Em todos os lances constrangedores da experiência humana é razoável nos façamos a palavra de bom-ânimo e o gesto de apoio espontâneo para todos aqueles que nos cercam.
8 Entretanto, amparando aos outros, é imperioso não nos esquecermos.
9 Instalemos a luz da compreensão, por dentro de nós e sustentemo-nos no clima da confiança para que os embates da escola humana nos encontrem firmes na fé em Deus e em nós próprios, reconhecendo que as crises são fases de mudança, às vezes, marcadas por enormes tribulações, das quais a Divina Providência, utilizando recursos que desconhecemos nos trará a renovação necessária e o Amanhã Melhor.
Emmanuel