O Caminho Escritura do Espiritismo Cristão
Doutrina espírita - 2ª parte.

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Poetas redivivos — Autores diversos


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Saudade vazia

1 Desde muito chorava o belo filho morto,
Num desastre de mar em suntuoso falucho…
Triste, a fidalga anciã vivia em pranto e luxo,
No esplêndido solar ao pé de velho porto…


2 Certo dia, a criada, em rijo desconforto,
Dá-lhe um pobre enjeitado, um magro pequerrucho.
Ela clama: “Não quero! Isto é morcego e bruxo,
Tem na face de monstro o nariz feio e torto!…


3 E a dama solitária, em angústia insofrida,
Atravessou a morte e acordou noutra vida,
Buscando, ansiosa e rude, a afeição do passado…


4 Debalde soluçou, na lição do destino…
Ao desprezar na Terra o infeliz pequenino,
Recusara, orgulhosa, o filho reencarnado.


Jorge Faleiros



Essa mensagem foi publicada originalmente em 1968 pela FEB e é a 44ª lição do livro “Luz no lar


Texto extraído da 1ª edição desse livro.

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