1 Outrora, à frente de conquistadores,
Num trono de fantásticas riquezas,
Despojando cidades indefesas,
Comandei o cortejo de esplendores!
2 Depois… infernos atormentadores,
Braseiros vivos, maldições acesas,
Ligado à angústia de milhões de presas,
Apunhalado o peito por mil dores…
3 Depois ainda… um reino de feridas.
Um sólio de aflições desconhecidas
E um cetro de degredo e solidão…
4 Mas, em seguida à lepra que devora,
Deslumbrado, acordei na Eterna Aurora,
De alma liberta para a redenção.
Jesus Gonçalves
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