“E, quando estiverdes orando, perdoai.” — Jesus. (MARCOS, 11.25)
1 A sincera atitude da alma na prece não obedece aos movimentos mecânicos vulgares. 2 Nas operações da luta comum, a criatura atende, invariavelmente, aos automatismos da experiência material que se modifica de maneira imperceptível, nos círculos do tempo; 3 todavia, quando se volta a alma aos santuários divinos do Plano superior, através da oração, põe-se a consciência em contato com o sentido eterno e criador da vida infinita.
4 Examine cada aprendiz as sensações que experimenta em se colocando na posição de rogativa ao Alto, compreendendo que se lhe faz indispensável a manutenção da paz interna perante as criaturas e quadros circunstanciais do caminho.
5 A mente que ora, permanece em movimentação na Esfera invisível.
6 As inteligências encarnadas, ainda mesmo quando se não conheçam entre si, na pauta das convenções materiais, comunicam-se através dos tênues fios do desejo manifestado na oração. 7 Em tais instantes, que devemos consagrar exclusivamente à zona mais alta de nossa individualidade, expedimos mensagens, apelos, intenções, projetos e ansiedades que procuram objetivo adequado.
8 É digno de lástima todo aquele que se utiliza da oportunidade para dilatar a corrente do mal, consciente ou inconscientemente. 9 É por este motivo que Jesus, compreendendo a carência de homens e mulheres isentos de culpa, lançou este expressivo programa de amor, a benefício de cada discípulo do Evangelho: — “E, quando estiverdes orando, perdoai.”
Emmanuel