“Mas, quando fores convidado, vai.” — Jesus. (LUCAS, 14.10)
1 Em todas as épocas, o bem constitui a fonte divina, suscetível de fornecer-nos valores imortais.
2 O homem de reflexão terá observado que todo o período infantil é conjunto de apelos ao sublime manancial.
3 O convite sagrado é repetido, anos a fio. Vem através dos amorosos pais humanos, dos mentores escolares, da leitura salutar, do sentimento religioso, dos amigos comuns.
4 Entretanto, raras inteligências atingem a juventude, de atenção fixa no chamamento elevado. Quase toda gente ouve as requisições da natureza inferior, olvidando deveres preciosos.
5 Os apelos, todavia, continuam…
6 Aqui, é um livro amigo, revelando a verdade em silêncio; ali, é um companheiro generoso que insiste em favor das realidades luminosas da vida…
7 A rebeldia, porém, ainda mesmo em plena madureza do homem, costuma rir inconscientemente, passando, todavia, em marcha compulsória, na direção dos desencantos naturais, que lhe impõem mais equilibrados pensamentos.
8 No Evangelho de Jesus, o convite ao bem reveste-se de claridades eternas. Atendendo-o, poderemos seguir ao encontro de Nosso Pai, sem hesitações.
9 Se o clarim cristão já te alcançou os ouvidos, aceita-lhe as clarinadas sem vacilar.
10 Não esperes pelo aguilhão da necessidade.
11 Sob a tormenta, é cada vez mais difícil a visão do porto.
12 A maioria dos nossos irmãos na Terra caminha para Deus, sob o ultimato das dores, mas não aguardes pelo açoite de sombras, quando podes seguir, calmamente, pelas estradas claras do amor.
Emmanuel