“Irmãos, orai por nós.” — Paulo. (1 TESSALONICENSES, 5.25)
1 Muitas criaturas sorriem ironicamente quando se lhes fala das orações intercessórias.
2 O homem habituou-se tanto ao automatismo teatral que encontra certa dificuldade no entendimento das mais profundas manifestações de espiritualidade. 3 A prece intercessória, todavia, prossegue espalhando benefícios com os seus valores inalterados. 4 Não é justo acreditar seja essa oração o incenso bajulatório a derramar-se na presença de um monarca terrestre a fim de obtermos certos favores.
5 A súplica da intercessão é dos mais belos atos de fraternidade e constitui a emissão de forças benéficas e iluminativas que, partindo do espírito sincero, vão ao objetivo visado por abençoada contribuição de conforto e energia. Isso não acontece, porém, a pretexto de obséquio, mas em consequência de leis justas. 6 O homem custa a crer na influenciação das ondas invisíveis do pensamento, contudo, o espaço que o cerca está cheio de sons que os seus ouvidos materiais não registram; só admite o auxílio tangível, no entanto, na própria natureza física, veem-se árvores venerandas que protegem e conservam ervas e arbustos, a lhes receberem as bênçãos da vida, sem lhes tocarem jamais as raízes e os troncos.
7 Não olvides os bens da intercessão.
Jesus orou por seus discípulos e seguidores, nas horas supremas.
Emmanuel