“E perguntou-lhes: E vós, quem dizeis que eu sou?” — (LUCAS, 9.20)
1 Nas discussões propriamente do mundo, existirão sempre escritores e cientistas dispostos a examinar o Mestre, na pauta de suas impressões puramente intelectuais, sob os pruridos da presunção humana.
2 Esses amigos, porém, não tiveram contato com a alma do Evangelho, não superaram os círculos acadêmicos e nem arriscam títulos convencionais, numa excursão desapaixonada através da revelação divina; naturalmente, portanto, continuarão enganados pela vaidade, pelo preconceito ou pelo temor que lhes são peculiares ao transitório modo de ser, até que se lhes renove a experiência nas estradas da vida imperecível.
3 Entretanto, na intimidade dos aprendizes sinceros e fiéis, a pergunta de Jesus reveste-se de singular importância.
4 Cada um de nós deve possuir opiniões próprias, relativamente à sabedoria e à misericórdia com que temos sido agraciados.
5 Palestras vãs, acerca do Cristo, quadram bem apenas a Espíritos desarvorados no caminho da vida. A nós outros, porém, compete o testemunho da intimidade com o Senhor, porque somos usufrutuários diretos de sua infinita bondade. 6 Meditemos e renovemos aspirações em seu Evangelho de Amor, compreendendo a impropriedade de mútuas interpelações, com respeito ao Mestre, porque a interrogação sublime vem d’Ele a cada um de nós e todos necessitamos conhecê-lo, de modo a assinalá-lo em nossas tarefas de cada dia.
Emmanuel