“Confirmando os ânimos dos discípulos, exortando-os a permanecer na fé, e dizendo que por muitas tribulações nos importa entrar no Reino de Deus.” — (ATOS, 14.22)
1 O Evangelho a ninguém engana, em seus ensinamentos.
2 É vulgar a preocupação dos crentes tentando subornar as forças divinas. Não será, no entanto, ao preço de muitas missas, muitos hinos ou muitas sessões psíquicas que o homem efetuará a sublime aquisição de espiritualidade excelsa.
3 Naturalmente, toda prática edificante deve ser aproveitada por elemento de auxílio, no entanto, compete a cada individualidade humana o esforço iluminativo.
4 A Boa Nova não distribui indulgências a preço do mundo e a criatura encontra inúmeros caminhos para a ascensão.
5 Templos e instrutores se multiplicam e cada qual oferece parcelas de socorro ou assistência, no serviço de orientação; contudo, a entrada e posse na herança eterna se verificará através de justos testemunhos.
6 Isto não é acidental. É medida lógica e necessária.
7 Não se improvisam estátuas raras, sem golpes de escopro, como não se colhe trigo sem campo lavrado.
8 Não poucos aprendizes costumam interpretar certas advertências do Evangelho por excesso de exortação ao sofrimento, no entanto, o que lhes parece obsessão pela dor é imperativo de educação da alma para a vida imperecível.
9 Homem algum encontrará o estuário infinito das energias divinas, sem o concurso das tribulações da Terra.
10 Personalidade sem luta, na Crosta Planetária, é alma estreita. Somente o trabalho e o sacrifício, a dificuldade e o obstáculo, como elementos de progresso e autossuperação, podem dar ao homem a verdadeira notícia de sua grandeza.
Emmanuel