“Todavia, digo-vos a verdade: a vós convém que eu vá.” — Jesus. (JOÃO, 16.7)
1 Semelhante declaração do Mestre ressoa em nossas fibras mais íntimas.
2 Ninguém sabia amar tanto quanto Ele, contudo, era o primeiro a reconhecer a conveniência da partida, em favor dos companheiros.
3 Que teria acontecido se Jesus teimasse em permanecer?
4 Provavelmente, as multidões terrestres teriam acentuado as tendências egoísticas, consolidando-as.
5 Porque o Divino Amigo havia buscado Lázaro no sepulcro, ninguém mais se resignaria à separação pela morte. 6 Por se haverem limpado alguns leprosos ninguém aceitaria, de futuro, a cooperação proveitosa das moléstias físicas. O resultado lógico seria a perturbação geral no mecanismo evolutivo.
7 O Mestre precisava ausentar-se para que o esforço de cada um se fizesse visível no plano divino da obra mundial. De outro modo, seria perpetuar a indolência de uns e o egoísmo de outros.
8 Sob diferentes aspectos, repete-se, diariamente, a grande hora da família evangélica em nossos agrupamentos afins.
9 Quantas vezes surgirá a viuvez, a orfandade, o sofrimento da distância, a perplexidade e a dor por elevada conveniência ao bem comum?
10 Recordai a presente passagem do Evangelho, quando a separação vos faça chorar, porque se a morte do corpo é renovação para quem parte é também vida nova para os que ficam.
Emmanuel