O Caminho Escritura do Espiritismo Cristão
Doutrina espírita - 2ª parte.

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Pão nosso — Emmanuel


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A porta

“Tornou, pois, Jesus a dizer-lhes: Em verdade vos digo que eu sou a porta das ovelhas.” — (JOÃO, 10.7)


1 Não basta alcançar as qualidades da ovelha, quanto à mansidão e ternura, para atingir o Reino Divino.

2 É necessário que a ovelha reconheça a porta da redenção, com o discernimento imprescindível, e lhe guarde o rumo, despreocupando-se dos apelos de ordem inferior, a eclodirem das margens do caminho.

3 Daí concluirmos que a cordura, para ser vitoriosa, não dispensa a cautela na orientação a seguir.

4 Nem sempre a perda do rebanho decorre do ataque de feras, mas sim porque as ovelhas imprevidentes transpõem barreiras naturais, surdas à voz do pastor, ou cegas quanto às saídas justas, em demanda das pastagens que lhes competem. 5 Quantas são acometidas, de inesperado, pelo lobo terrível, porque, fascinadas pela verdura de pastos vizinhos, se desviam da estrada que lhes é própria, quebrando obstáculos para atender a destrutivos impulsos?

6 Assim acontece com os homens no curso da experiência.

7 Quantos Espíritos nobres hão perdido oportunidades preciosas pela própria imprudência? Senhores de admiráveis patrimônios, revelam-se, por vezes, arbitrários e caprichosos. 8 Na maioria das situações, copiam a ovelha virtuosa e útil que, após a conquista de vários títulos enobrecedores, esquece a porta a ser atingida e quebra as disciplinas benéficas e necessárias, para entregar-se ao lobo devorador.


Emmanuel


Texto extraído da 1ª edição desse livro.

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