“E ele lhe disse: Tem bom ânimo, filha, a tua fé te salvou; vai em paz.” — (LUCAS, 8.48)
1 É importante observar que o Divino Mestre, após o benefício dispensado, sempre se reporta ao prodígio da fé, patrimônio sublime daqueles que O procuram.
2 Diversas vezes, ouvimo-lo na expressiva afirmação: — “A tua fé te salvou.” Doentes do corpo e da alma, depois do alívio ou da cura, escutam a frase generosa. É que a vontade e a confiança do homem são poderosos fatores no desenvolvimento e iluminação da vida.
3 O navegante sem rumo e que em nada confia, somente poderá atingir algum porto em virtude do jogo das forças sobre as quais se equilibra, desconhecendo, porém, de maneira absoluta, o que lhe possa ocorrer.
4 O enfermo, descrente da ação de todos os remédios, é o primeiro a trabalhar contra a própria segurança. 5 O homem que se mostra desalentado em todas as coisas, não deverá aguardar a cooperação útil de coisa alguma.
6 As almas vazias embalde reclamam o quinhão de felicidade que o mundo lhes deve. As negações, em que perambulam, transformam-nas, perante a vida, em zonas de amortecimento, quais isoladores em eletricidade. Passa corrente vitalizante, mas permanecem insensíveis.
7 Nos empreendimentos e necessidades do teu caminho, não te isoles nas posições negativas. 8 Jesus pode tudo, teus amigos verdadeiros farão o possível por ti; contudo, nem o Mestre e nem os companheiros realizarão em sentido integral a felicidade que ambicionas, sem o concurso de tua fé, porque também tu és filho do mesmo Deus, com as mesmas possibilidades de elevação.
Emmanuel