O Caminho Escritura do Espiritismo Cristão
Doutrina espírita - 2ª parte.

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Pão nosso — Emmanuel


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Oração

“Perseverai em oração, velando nela com ação de graças.” — Paulo. (COLOSSENSES, 4.2)


1 Muitos crentes estimariam movimentar a prece, qual se mobiliza uma vassoura ou um martelo.

2 Exigem resultados imediatos, por desconhecerem qualquer esforço preparatório. 3 Outros perseveram na oração, mantendo-se, todavia, angustiados e espantadiços. 4 Desgastam-se e consomem valiosas energias nas aflições injustificáveis. 5 Enxergam somente a maldade e a treva e nunca se dignam examinar o tenro broto da semente divina ou a possibilidade próxima ou remota do bem. 6 Encarceram-se no “lado mau” e perdem, por vezes, uma existência inteira, sem qualquer propósito de se transferirem para o “lado bom”.

7 Que probabilidade de êxito se reservará ao necessitado que formula uma solicitação em gritaria, com evidentes sintomas de desequilíbrio? O concessionário sensato, de inicio, adiará a solução, aguardando, prudente, que a serenidade volte ao pedinte.

8 A palavra de Paulo é clara, nesse sentido.

9 É indispensável persistir na oração, velando nesse trabalho com ação de graças. E forçoso é reconhecer que louvar não é apenas pronunciar votos brilhantes. É também alegrar-se em pleno combate pela vitória do bem, agradecendo ao Senhor os motivos de sacrifício e sofrimento, buscando as vantagens que a adversidade e o trabalho nos trouxeram ao Espírito.

10 Peçamos a Jesus o dom da paz e da alegria mas não nos esqueçamos de glorificar-lhe os sublimes desígnios, toda vez que a sua vontade misericordiosa e justa entra em choque com os nossos propósitos inferiores. 11 E estejamos convencidos de que oração intempestiva, constituída de pensamentos desesperados e descabidas exigências, destina-se ao chão renovador qual acontece à flor improdutiva que o vento leva.


Emmanuel


Texto extraído da 1ª edição desse livro.

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