O Caminho Escritura do Espiritismo Cristão
Doutrina espírita - 2ª parte.

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Pão nosso — Emmanuel


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Nós e César

“E Jesus, respondendo, disse-lhes: — Dai, pois, a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus.” — (MARCOS, 12.17)


1 Em todo lugar do mundo, o homem encontrará sempre, de acordo com os seus próprios merecimentos, a figura de César, simbolizada no governo estatal.

2 Maus homens, sem dúvida, produzirão maus estadistas.

3 Coletividades ociosas e indiferentes receberão administrações desorganizadas.

4 De qualquer modo, a influência de César cercará a criatura, reclamando-lhe a execução dos compromissos materiais. É imprescindível dar-lhe o que lhe pertence.

5 O aprendiz do Evangelho não deve invocar princípios religiosos ou idealismo individual para eximir-se dessas obrigações.

6 Se há erros nas leis, lembremos a extensão de nossos débitos para com a Providência Divina e colaboremos com a governança humana, oferecendo-lhe o nosso concurso em trabalho e boa vontade, conscientes de que desatenção ou revolta não nos resolvem os problemas.

7 Preferível é que o discípulo se sacrifique e sofra a demorar-se em atraso, ante as leis respeitáveis que o regem, transitoriamente, no Plano físico, seja por indisciplina diante dos princípios estabelecidos ou por doentio entusiasmo que o tente a avançar demasiadamente na sua época.

8 Há decretos iníquos?

Recorda se já cooperaste com aqueles que te governam a paisagem material.

9 Vive em harmonia com os teus superiores e não te esqueças de que a melhor posição é a do equilíbrio.

10 Se pretendes viver retamente, não dês a César o vinagre da crítica acerba. Ajuda-o com o teu trabalho eficiente, no sadio desejo de acertar, convicto de que ele e nós somos filhos do mesmo Deus.


Emmanuel


Texto extraído da 1ª edição desse livro.

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