1 Corrigir-nos sim e sempre. Condenar-nos não.
2 Valorizemos a vida pelo que a vida nos apresente de útil e belo, nobre e grande.
3 Mero dever melhorar-nos, melhorando o próprio caminho, em regime de urgência, todavia, abstermo-nos do hábito de remexer inutilmente as próprias feridas, alargando-lhes a extensão.
4 Somos Espíritos endividados de outras eras e, evidentemente, ainda não nos empenhamos, como é preciso, ao resgate de nossos débitos, no entanto, já reconhecemos as próprias contas com a disposição de extingui-las.
5 Virtudes não possuímos, contudo, já não mais descambamos, conscientemente, para criminalidade e vingança, violência e crueldade.
6 Não damos aos outros toda felicidade que lhes poderíamos propiciar, entretanto, voluntariamente, não mais cultivamos o gosto de perseguir ou injuriar seja a quem seja.
7 Indiscutivelmente, não nos dedicamos, de todo, por enquanto, à prática do bem, como seria de desejar, todavia, já sabemos orar, solicitando à Divina Providência nos sustente o coração contra a queda no mal.
8 Não conseguimos infundir confiança nos irmãos carecentes de fé, no entanto, já aprendemos a usar algum entendimento no auxílio a eles.
9 Por agora, não logramos romper integralmente com as tendências infelizes que trazemos de existências passadas, mas já nos identificamos na condição de Espíritos inferiores, aceitando a obrigação de reeducar-nos.
10 Servos dos servos que se vinculam aos obreiros do Senhor, na Seara do Senhor, busquemos esquecer-nos, a fim de trabalhar e servir.
11 Para isso, recordemos as palavras do Apóstolo Paulo, nos versículos 9 e 10, do capítulo 15, de sua Primeira Carta aos Coríntios: — “Não sou digno de ser chamado apóstolo, mas pela graça de Deus, já sou o que sou.” ( † )
Emmanuel
(Reformador, fevereiro 1970, página 8)