1 Amigo leitor.
Aqui tratamos de um porto que nomeamos como sendo o porto de alegria, para grande parcela de amigos desencarnados.
2 O companheiro que se vale desse processo de volta ao lar humano, chega, habitualmente, em companhia de outros amigos na mesma condição, com a promessa de se lhe proporcionar o contato possível com a família que deixou na Terra.
3 O reconforto se lhe extravasa do coração e, da praia, segue conosco para o recinto onde se fará o tentame.
4 Os entes queridos sentem-lhe a influência, em forma de ansiedade e júbilo imprevisíveis, sem conseguir vê-lo materializado, entretanto, ele escreve as impressões que recolhe da Vida Espiritual, em forma de carta, em que transmite aos familiares e amigos as suas notícias pessoais repletas de anotações características e dos ensinamentos que lhe fluem do íntimo.
5 Quando os familiares aceitam semelhantes textos de reconhecimento e de amor, o espírito se lhes transborda de felicidade e paz, e quando não aceitam, costumam voltar chorosos e tristes, mas sem perder a certeza de que lhes serão facultadas novas experiências.
6 E, de regresso à vida nova em que se encontram domiciliados, o amor e a saudade voltam a povoar-lhes os corações.
7 O barco, estruturado em recursos de matéria sublimada do Mundo Maior, põe-se de regresso e a vida prossegue no movimento evolutivo, a que se ajusta.
8 Eis, leitor amigo, a história simples dos comunicantes deste livro, que te entregamos por noticiário dos barcos que singram distâncias imensas com o objetivo de trazerem, aos companheiros do mundo físico, as mensagens de paz e esperança, luz e amor. Boa leitura, são os nossos votos.
Emmanuel
Uberaba, 06 de janeiro de 1990.