1 Riso, clarão de sol das alvoradas
Da ventura esplendente que seduz,
Suave alvorecer, réstia de luz,
Afastando o negrume das estradas.
2 Lágrima, lírio das dores de Jesus,
Amargura das almas torturadas,
Filha das emoções divinizadas,
Mensageira da dor que a Deus conduz.
3 Riso, vendo-te embora refulgindo
Num horizonte feliz, radioso e lindo,
Onde a alegria é rutilo fulgor,
4 Prefiro a pobre lágrima sentida,
Que me impele à grandeza de outra vida,
Onde é excelsa e imortal a luz do amor!
Francisco Xavier
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