1 Ei-los que seguem de longada
Nas asperezas dos caminhos,
Sem ter abrigo e nem pousada,
Oh! pobrezinhos… pobrezinhos!…
mas quem me dera os alvos linhos,
Aonde haveis de descansar,
Que o Pai de amor, todo carinhos,
Inda algum dia há de vos dar!…
2 Oh! como vão na noite escura
Sentindo o frio a tiritar,
Que eterna mágoa que os tortura,
Não ter o pão, nem luz, nem lar.
Mas quem me dera a luz formosa
As manhãs rutilas de amor,
Da vossa vida esplendorosa
Nas mansões belas do Senhor!
Francisco Xavier
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