Cap. XIII — Item 11.
1 Auxilie a quem lhe procure a presença, mas não se esqueça de socorrer diretamente quem padece a distância.
2 Transfira a cooperação alheia aos lares menos aquinhoados, porém, não se desobrigue de contribuir com a sua quota de ajuda pessoal.
3 Distribua o que lhe sobre à mesa, tanto quanto no guarda-roupa e na bolsa; contudo, siga além, doando a quem sofre os recursos positivos de seu sentimento.
4 Empreste, com justiça, o que lhe peçam; no entanto, não menospreze transformar os seus empréstimos em dádivas fraternais.
5 Colabore indiscriminadamente para o bem de todos aqueles que lhe estejam próximos; todavia, esforce-se por aprimorar os métodos da sua colaboração para ajudar melhor.
6 Organize a sua vida em disciplina rigorosa no dever cumprido, ainda assim, faça o tempo de persistir no trabalho de assistência aos irmãos em luta maior.
7 Atenda ao estômago faminto e ao corpo enfermo do companheiro em provação; entretanto, não recuse favorecê-lo com a palavra consoladora e com o livro nobre.
8 Seja o intermediário entre distribuidores generosos e corações menos felizes, porém, não deixe de convidar, aos que se beneficiam materialmente, a se beneficiarem, do ponto de vista moral, nas visitas de socorro evangélico e solidariedade humana.
9 Dê o máximo de suas possibilidades no amparo aos semelhantes, mas não se satisfaça com os resultados obtidos, buscando enriquecer os seus dotes de eficiência no plantio da caridade.
10 Exemplifique a beneficência, tanto quanto lhe seja possível, em todas as circunstâncias; contudo, prefira a naturalidade e a discrição para revestir as suas mínimas atitudes.
11 Lembre-se de que, na tarefa de ajudar, o bem maior é sempre aquele que ainda está por fazer, à espera da nossa disposição.
André Luiz