1 Seja onde for, não afirme: — “Detesto esse lugar!”
Cada criatura vive na terra dos seus credores.
2 Ouvindo a frase infeliz, não grite: — “É um desaforo!”
Invigilância alheia pede a nossa vigilância maior.
3 Atravessando a madureza, não se lamente: — “Já estou cansado.”
Sintoma de exaustão, vontade enferma.
4 Sentindo a mocidade, não assevere : — “Preciso gozar a vida!”
Romagem terrestre não é excursão turística.
5 À frente do amigo endividado, não ameace: — “Hoje ou nunca!”
Agora alguém se compromete, amanhã seremos nós.
6 Ao companheiro menos categorizado, não ordene: “Faça isso!”
Indelicadeza no trabalho, ditadura ridícula.
7 Perante o doente, não exclame: — “Pobre coitado!”
Compaixão desatenta, crueldade indireta.
8 Ao vizinho faltoso, nunca diga: — “Dispenso-lhe a amizade.”
Todos somos interdependentes.
9 Sob o clima da provação, não se queixe: — “Não suporto mais!”
O fardo do espírito gravita na órbita das suas forças.
10 No cumprimento do dever, não clame : — “Estou sozinho.”
Ninguém vive desamparado.
11 Colhido pelo desapontamento, não reclame : — “Que azar!”
A Lei Divina não chancela imprevistos.
12 À face do ideal, não se lastime: — “Ninguém me ajuda.”
No Espiritismo temos responsabilidade pessoal com o Cristo.
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