O Caminho Escritura do Espiritismo Cristão
Doutrina espírita - 2ª parte.

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O Evangelho por Emmanuel — Volume VI

Comentários às Cartas de Paulo

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Atualidade

“Ele, estando na forma de Deus não usou de seu direito de ser tratado como um deus.” — PAULO (Filipenses, 2.6)


1 Todos os sofrimentos dos homens, de modo geral, originam-se da pretensão de usurpar o Divino Poder.

2 Orgulho, vaidade, insensatez, egoísmo, perversidade, rebeldia e opressão representam apenas modalidades variadas dessa usurpação indébita. 3 A guerra e o seu séquito pestilencial, a tirania e o instinto revolucionário, as paixões arrasadoras e os desastres espirituais que lhes são consequentes constituem-lhe as obras.

4 Na vastíssima paisagem de nossas existências vemos sempre a Misericórdia Divina e a maldade humana, a Bondade Celestial e a desobediência das criaturas… Sempre, o Pai Generoso e os filhos imprevidentes, o Deus Justo e as inteligências caídas e perversas… 5 Doloroso quadro… Em tudo, no planeta, a harmonia das leis do Senhor e a discórdia dos homens, a bênção providencial do Céu e a rebeldia terrestre…

6 Por isso mesmo a Humanidade, como aranha gigantesca, encontra-se no milenário labirinto, encarcerada na teia criminosa de suas próprias ações.

7 O coração do discípulo fiel do Evangelho, nos dias que passam, deve revestir-se com a vigorosa couraça da fé viva, ( † ) porquanto é chamado a trabalhar numa floresta escura, onde a maldade se tornou mais requintada e a sombra mais densa. 8 E que guarde, sobretudo, a serenidade confiante do trabalhador, compreendendo a necessidade dos testemunhos e sacrifícios para todos, porque para o aprendiz sincero deve resplandecer o ensinamento Daquele que tendo vindo ao mundo através de anúncios divinos, assinalados por uma estrela brilhante, temido pelas autoridades de seu tempo, que transformou pescadores em apóstolos, que curou leprosos e cegos, e levantou paralíticos de nascença, não quis usurpar o Direito Divino e marchou, um dia, para o monte, a fim de testemunhar a obediência justa ao Senhor Supremo da Vida, no alto de uma cruz, ante o desprezo e ironia de todos.


Emmanuel



(Reformador, setembro 1968, página 206.)


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