O Caminho Escritura do Espiritismo Cristão
Doutrina espírita - 2ª parte.

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O Evangelho por Emmanuel — Volume V — 2ª Parte ©

Textos paralelos de Atos dos apóstolos e Paulo e Estêvão

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Paulo e Silas em Tessalônica

1 Percorrendo Anfípolis e Apolônia, chegaram a Tessalônica, onde havia uma sinagoga dos judeus. 2 Paulo, segundo seu costume, dirigiu-se a eles e, por três sábados, dialogou com eles, a partir das Escrituras, 3 abrindo e demonstrando que era necessário o Cristo padecer e levantar-se dentre os mortos; e [dizendo] que: “Este é o Cristo Jesus que eu vos anuncio”. 4 Alguns deles foram persuadidos e se associaram a Paulo e Silas, assim como numerosa multidão de gregos adoradores e não poucas mulheres proeminentes. 5 Os judeus, porém, tomados de inveja, reunindo alguns varões maus das praças e formando uma turba, alvoroçavam a cidade; aproximando-se da casa de Jason, buscavam conduzi-los para o povo. 6 Porém não os encontrando, arrastaram Jason e alguns irmãos à presença dos magistrados, bradando: estes [são] os que têm perturbado a terra habitada.Eles estão presentes também aqui, 7 os quais Jason hospedou. Todos eles procedem contra os decretos de César, dizendo haver outro rei: Jesus. 8 Ao ouvirem essas [coisas], tanto a turba quanto os magistrados se perturbaram. 9 Tendo recebido a fiança de Jason e dos demais, os soltaram. — (Atos 17:1-9)


33 […] Em seguida, rumou para Tessalônica,  †  escalando em todos os recantos onde houvesse sítios ou aldeias à espera de notícias do Salvador.

Nesse novo centro de lutas, reencontraram Lucas e Timóteo que os aguardavam ansiosos. Os trabalhos seguiram ativíssimos. Em toda parte, os mesmos choques. Judeus preconceituosos, homens de má-fé, ingratos e indiferentes, conluiavam-se contra o ex-doutor de Jerusalém e seus devotados companheiros.

Paulo mantinha-se forte e superior nas mínimas refregas. Sobrevinham dissabores, angústias na praça pública, acusações injustas, calúnias cruéis; poderosas ameaças caíam às vezes, inesperadamente, sobre o desinteresse divino de suas obras; mas o valoroso discípulo do Senhor prosseguia sempre, sereno e firme através das tormentas, vivendo estritamente do seu trabalho e compelindo os amigos a fazerem o mesmo. Era indispensável que Jesus triunfasse nos corações, esse o seu programa primordial. Desatendia a qualquer capricho, sobrepunha essa realidade a quaisquer conveniência e a missão continuava entre dores e obstáculos formidandos, mas, segura e vitoriosa em sua divina finalidade.


Emmanuel



(Paulo e Estêvão, FEB Editora. Segunda parte. Capítulo 6, pp. 366 e 367. Indicador 33)


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