21 Evangelizando naquela cidade e fazendo bastantes discípulos, voltaram para Listra, Icônio e Antioquia, 22 tornando resolutas as almas dos discípulos, exortando-os a permanecerem na fé, já que, através de muitas provações, nos é necessário entrar no Reino de Deus. 23 E após escolherem para eles anciãos, em cada Igreja, orando com jejuns, os confiaram ao Senhor, em quem haviam crido. 24 E atravessando a Pisídia, dirigiram-se a Panfília. 25 Depois de falarem a palavra em Perge, desceram para Atália, 26 e dali navegaram para Antioquia [da Síria], onde foram entregues à graça de Deus para a obra que haviam cumprido. — (Atos 14:21-26)
119 […] Depois de penosa caminhada, atingiram o novo setor de trabalho, onde haveriam de estagiar mais de um ano. Embora entregues ao trabalho manual, com que ganhavam o pão da vida, os dois companheiros precisaram de seis meses para restabelecer a saúde comprometida. Como tecelão e oleiro anônimos, Paulo e Barnabé deixaram-se ficar em Derbe longo tempo, sem despertar a curiosidade pública. Só depois de refeitos dos abalos sofridos, recomeçaram a Boa Nova do Reino de Jesus. Visitando os arredores, provocaram grande interesse da gente simples, pelo Evangelho da redenção. Pequenas comunidades cristãs foram fundadas em ambiente de muitas alegrias.
120 Após muito tempo de labor, resolveram regressar ao núcleo original do seu esforço. Vencendo etapas difíceis, visitaram e encorajaram todos os irmãos escalonados nas diversas regiões da Licaônia, † Pisídia † e Panfília. †
De Perge † desceram a Atália, † de onde embarcaram com destino a Selêucia † e dali ganharam Antioquia. †
Ambos haviam experimentado a dificuldade dos serviços, mais rudes. Muita vez se viram perplexos com os problemas intrincados da empresa: em troca da dedicação fraternal, haviam recebido remoques, açoites e acusações pérfidas; contudo, através do abatimento físico e dos gilvazes, irradiavam ondas invisíveis de intenso júbilo espiritual. É que, entre os espinhos da estrada escabrosa, os dois companheiros desassombrados mantinham ereta a cruz divina e consoladora, espalhando a mancheias as sementes benditas do Evangelho de Redenção.
Emmanuel
(Paulo e Estêvão, FEB Editora. Segunda parte. Capítulo 4, pp. 329 e 330. Indicadores 119 e 120)