1 Anotemos o impositivo do auxílio nas múltiplas faixas de ação da natureza.
2 Árvores não produzem sem base no solo. Fontes não correm sem leito.
3 Edifícios não se erguem sem os materiais que se lhes ajustem ao plano de construção.
4 Doentes não se curam sem o socorro que se lhes faça imprescindível.
5 Os Amigos Espirituais, em verdade, poderão realizar muito em resposta às petições e necessidades dos companheiros encarnados; todavia, muito pouco ou talvez nada lograrão efetuar sem recolherem, para esse fim, algum auxílio deles mesmos.
6 Dar-lhes-ão a paz; entretanto, solicitam concurso na sustentação da harmonia.
7 Ajudá-los-ão a solucionar os problemas que lhes cruciem a mente; contudo, rogam-lhes paciência e compreensão, bondade e tolerância, de maneira a não complicá-los.
8 Inspirá-los-ão na cura das moléstias que lhes aborreçam o corpo físico; no entanto, aguardam-lhes a observância dos tratamentos e regimes, abstenções e medicações que se mostrem aconselháveis.
9 Ampará-los-ão na melhoria da existência, até mesmo na aquisição e extensão de recursos materiais; todavia, pedem-lhes serviço e diligência, com senso de economia e dedicação ao trabalho.
10 Auxílio se levanta invariavelmente nos alicerces da cooperação, segundo os princípios da troca.
11 Por essa razão, advertiu-nos Jesus: “Dai e dar-se-vos-á.” ( † )
12 Sirvamos ao próximo, quanto nos seja possível, e alguém nos servirá.
13 Abençoemos e seremos abençoados.
14 Colaboremos na manutenção da tranquilidade, e a tranquilidade morará conosco.
15 Valorizemos os outros e os outros nos valorizarão.
16 Quem recebe deve dar, e quem dá deve receber. Nos fundamentos divinos que presidem o relacionamento humano, em matéria de auxílio, esta é a lei.
Emmanuel
(Reformador, fevereiro de 1976, página 34)