1 EM matéria de oração, não olvides o ensinamento do Cristo em seu divino intercâmbio com o Amor Ilimitado de Deus.
2 Na linha de todos os Seus propósitos, há sempre o bem dos outros, com a bênção imediata do Céu, notando-se que o bem dele próprio estava sempre aparentemente esquecido.
3 Começa na Manjedoura, com extensas possibilidades de anunciar a própria vinda, através da Estrela Soberana que desperta reis e pastores para o fulgor de Sua presença, mas não consegue tocar os corações humanos que O relegam à intempérie na estrebaria.
4 Alcança sucesso espetacular na cura de leprosos e obsedados, cegos e paralíticos que se sentem restituídos à bênção da luz e do movimento, da esperança e do equilíbrio, contudo, não modifica o pensamento suspeitoso dos grandes sacerdotes do Seu tempo, com respeito a Si próprio.
5 Levanta Lázaro do túmulo de lodo para a alegria do lar de Betânia, todavia, não soergue Judas do sepulcro de ilusão, em que Se lhe compromete o apostolado divino.
6 Plasma a admiração e a amizade no espírito de um Arimateia, que O segue de longe, no entanto, não pode evitar a fraqueza de Simão que O acompanha de perto.
7 Retira dos ombros de Seus contemporâneos o madeiro arrasador da loucura e da negação, da enfermidade e da morte, entretanto, não logra escapar ao martírio da cruz, em que Se confia ao sacrifício supremo.
8 Não te desmandes na exigência indiscriminada, quando te colocares em prece. Apresenta-te ao Criador, tal qual és, na certeza de que a Sua Infinita Sabedoria nos conhece as necessidades, ao passo que nunca sabemos, em verdade, qual seja a substância real de nossos desejos.
9 Atendamos ao bem dos outros e Deus proverá nosso próprio bem.
10 Foi talvez por isso mesmo que o Cristo, ensinando-nos a orar, em abordando o problema de nossas aspirações, declarou, resoluto, diante do Pai Altíssimo:
— “Faça-se a vossa vontade, assim na Terra como no Céu.” ( † )
Emmanuel