1 Amigo:
Ajuda-me agora, para que eu te auxilie depois.
2 Não me relegues ao esquecimento, nem me condenes à ignorância ou à crueldade.
3 Venho ao encontro de tua aspiração, do teu convívio, de tua obra…
4 Em tua companhia estou na condição da argila nas mãos do oleiro.
5 Hoje, sou sementeira, fragilidade, promessa…
Amanhã, porém, serei tua própria realização.
6 Corrige-me, com amor, quando a sombra do erro envolver-me o caminho, para que a confiança não me abandone.
7 Protege-me contra o mal.
Ensina-me a descobrir o bem, onde estiver.
8 Não me afastes de Deus e ajuda-me a conservar o amor e o respeito que devo às pessoas, aos animais e às coisas que me cercam.
9 Não me negues tua boa vontade, teu carinho e tua paciência.
10 Tenho tanta necessidade do teu coração, quanto a plantinha tenra precisa da água para prosperar e viver.
11 Dá-me tua bondade e dar-te-ei cooperação.
12 De ti depende que eu seja pior ou melhor amanhã.
Emmanuel
[1] O título entre parênteses é o mesmo da mensagem original publicada em 1962 pela FEB e é a 61ª lição do
livro “Relicário de luz.” — Esse capítulo foi restaurado: Texto do livro impresso.