1 Decerto que Jesus não reclamou prodígios dos seguidores.
2 Todos os ensinos do Mestre jazem resumidos no mandamento profundo: “Amai-vos uns aos outros como eu vos amei”. ( † )
3 Também a Doutrina Espírita, revivendo as lições do Senhor, não pede aos seus profitentes senão simplicidade e lealdade, serviço e amor na edificação do Reino de Deus.
4 Compreensível, no entanto, enumerar algumas inconveniências que o espírita é exortado a evitar, para contribuir com eficiência na Causa do Senhor:
5 isolar-se do mundo, sob a desculpa de não se contaminar com os vícios do mundo, quando se sabe claramente chamado em socorro dos homens, com a possibilidade e a obrigação de viver corretamente entre eles;
6 manejar os créditos morais que desfrute para auferir vantagens terrestres;
7 disputar honrarias;
8 não cooperar e criticar quem trabalha;
9 descurar-se do domínio de si mesmo;
10 jamais entender-se com aqueles que não lhe esposam as opiniões;
11 condenar os outros porque não lhe seguem os princípios, ao invés de ajudar-lhes o entendimento com bondade e discrição;
12 acreditar-se indene de erros;
13 trancar-se em si próprio, desconhecendo deliberadamente as provações dos semelhantes;
14 afligir-se mais pelas próprias vantagens que pelos encargos de elevação e beneficência que as circunstâncias lhe atribuem;
15 criar problemas e estimular a discórdia;
16 lastimar-se por falatórios e irritar-se por bagatelas;
17 desprezar os companheiros, ignorando-lhes os esforços;
18 jamais reconsiderar atitudes, exclusivamente por questão de prestígio individual, sem respeitar os interesses de equipe.
19 A obra do bem exige se mostre tudo aquilo que devemos fazer, mas, igualmente, expõe tudo aquilo que não se deve fazer.
Emmanuel