1 Diante da Vida Universal, pontilhada de constelações, cuja grandeza nos escapa, por agora, à compreensão, imaginemos o homem primitivo a contemplar da insipiência de sua taba uma cidade superculta, povoada de escolas e santuários, oficinas e monumentos.
2 Decerto que semelhante visão lhe encorajaria o estímulo ao progresso, mas não o exoneraria do dever de aprimorar-se na própria educação, antes de qualquer arrancada às eminências entrevistas.
3 Indispensável, estejamos alertas no aperfeiçoamento que nos é necessário, antes de tentar a ascensão à Espiritualidade Superior.
4 A Terra, em seus múltiplos círculos de ação, simboliza para nós, desencarnados e encarnados, a universidade preciosa, congregando variados cursos de evolução.
5 A dor e a dificuldade, o trabalho e a provação, em suas esferas de serviço, representam matérias abençoadas em cuja assimilação, ser-nos-á possível, efetuar o próprio burilamento, à feição do diamante que, aprisionado ao cascalho, reclama o esmeril que o dilacera, convertendo-se, por fim, na pedra formosa e rara, suscetível de refletir as magnificências da luz.
6 Nosso problema essencial, por enquanto, é o de nossa própria adaptação às Leis Divinas, de que Jesus Cristo, ainda e sempre, é o nosso exemplo maior.
7 Semelhante adaptação se constitui de humildade e de amor, para que a Sabedoria Celeste encontre em nós a justa ressonância.
8 Contemplando as estrelas e indagando acerca dos mundos sublimes, não nos esqueçamos da própria sublimação, a fim de que, transformados, um dia, em estrelas conscientes no campo da vida, possamos em qualquer parte retratar o Eterno Bem, realizando com a nossa simples presença a exaltação do Senhor.
Emmanuel