O Caminho Escritura do Espiritismo Cristão
Doutrina espírita - 2ª parte.

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Mãos unidas — Emmanuel


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Erros e faltas

1 Imaginemo-nos diante de uma falta alheia que nos fere e aborrece. Erro que nos humilha e estraga a tranquilidade.

2 Provavelmente, o delito terá sido até mesmo perpetrado contra nós. Vale, porém, conscientizar atitudes antes de apresentar qualquer reação.

3 Se te vês em condições de raciocinar, será justo inquirir de ti próprio se a pessoa em falha permanece em harmonia consigo própria.

4 Disporá, do equilíbrio que, porventura, estejamos desfrutando para ajuizar com o possível acerto em torno de acontecimentos e cousas?  5 Que antecedentes lhe ditaram a mudança de conduta? 6 Haverá contado na existência com as escoras afetivas que nos resguardam a segurança, desde muito tempo? 7 Que recursos de autoeducação recebeu para evitar a queda em que se nos fez objeto de inquietação? 8 Que forças lhe pesam na mente para abraçar comportamento contrário à nossa expectação e confiança?


9 Se te dispuseres ao autoexame indispensável à preservação da consciência tranquila, sem nenhum obstáculo, compreenderás o ensinamento do Cristo que nos pede amor pelos inimigos e recomenda se perdoe a ofensa setenta vezes sete vezes, ( † ) sempre que nos bata à porta ou nos visite o coração.


10 E não basta unicamente observar a posição anômala em que os nossos companheiros terão agido. Razoável reconhecer que se vivemos, sentimos, pensamos, falamos e trabalhamos juntos, somos Espíritos na mesma faixa de evolução, uns mais à frente e outros um tanto à retaguarda do progresso, guardando todos a possibilidade de errar pelos empeços morais que ainda nos caracterizam.


11 A diferença entre aqueles que se transviam e aqueles que se conservam em linha reta é que o companheiro ainda impecável se mantém de freios seguros no carro da própria vida e o outro, o que errou, perdeu temporariamente o controle da direção.


Emmanuel


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