O Caminho Escritura do Espiritismo Cristão
Doutrina espírita - 2ª parte.

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Mãos unidas — Emmanuel


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Abolição do mal

1 Quem se refere à perseguições e calúnias, rixas e desgostos, na maior parte das circunstâncias, está destacando a influência do mal.


2 Quantos milhares de caminhos, entretanto, para equilíbrio e restauração, alegria e esperança se todos nos empenhássemos a extinguir impressões negativas no nascedouro!…

3 Determinado amigo terá incorrido no erro de que o acusam, todavia se nos afastamos da censura que o envolve, anotando-lhe unicamente as qualidades nobres de filho de Deus, com possibilidades de recuperação iguais às nossas, mais depressa se verá liberto da inquietação na sombra para readquirir a tranquilidade de consciência.

4 Certo acontecimento menos feliz haverá sido indiscutivelmente um desastre social, no entanto, se nos abstemos de comentá-lo nos aspectos destrutivos, teremos cooperado para que se lhe pulverizem os destroços morais, sem piores consequências.

5 Aquela injúria assacada contra nós efetivamente nos haverá queimado as entranhas do ser, entretanto desaparecerá nas correntes profundas do tempo, se nos consagramos a olvidá-la, sem comunicar-lhe o fogo devorador aos entes queridos, através de alegações menos edificantes.

6 Essa confidência amarga ter-nos-á atingido o coração, por farpa invisível, mas não ferirá outros, se nos dispusermos a esquecê-la.


7 Reflitamos na contribuição da paz a que todos somos chamados e para a qual todos somos capazes com segurança e eficiência.

8 Para começar, porém, de maneira substanciosa e definitiva, é preciso que o mal cesse de agir, tão logo nos alcance, encontrando em cada um de nós uma estação terminal das trevas.


Emmanuel


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