O Caminho Escritura do Espiritismo Cristão
Doutrina espírita - 2ª parte.

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Mãos unidas — Emmanuel


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Na boa luta

1 A seara do bem que Jesus nos descortina se revela por trabalho árduo, com alicerces no espírito de equipe. Serviço de confraternização e apoio mútuo em que os tarefeiros, de corações interligados e mãos unidas, são convocados a duro labor, começando no burilamento de si mesmos.

2 À face disso, cada núcleo de atividade espírita, evidenciando-se na condição de posto avançado do Cristianismo redivivo, há de ser, por força de suas próprias finalidades, um campo de peleja moral, onde os lidadores atuam, armados com recursos da alma, quais sejam o entendimento e a tolerância, a bondade e a paciência, a humildade e a abnegação, baseados no amor que o Cristo nos legou.


3 Ponderemos, quanto a isso, e reconheçamos a nossa obrigação de trabalhar pelo bem para que se faça, em toda parte, o bem de todos. Lavrar o solo do espírito com os instrumentos do estudo, semear a compreensão, difundir os valores humanos, exemplificar lealdade aos compromissos esposados na oficina de elevação, espalhar para os outros, tanto quanto possível, as bênçãos do Senhor.


4 Justo que nessas linhas de batalha espiritual apareçam ocorrências menos felizes. De quando em quando, companheiros caem alvejados por inimigos da luz, através das brechas que eles mesmos formaram