O Caminho Escritura do Espiritismo Cristão
Doutrina espírita - 2ª parte.

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Mediunidade e sintonia — Emmanuel


8

Unidos sempre

1 COMPANHEIROS!
Estamos engajados na construção espiritual da Era Nova.


2 Convençamo-nos, porém, de que o trabalho é muito mais amplo na intimidade de nós mesmos, do que no plano externo da ação a desenvolver.
3 Educar-nos para educar.
4 Ensinar, a fim de que aprendamos.
5 Auxiliar para sermos auxiliados.
6 Honrar a cultura da inteligência com o burilamento do coração.


7 A obra é de todos. Cada qual de nós, entretanto, está situado em tarefa diferente.


8 Imperioso estudar, de modo a conhecer-nos, e conhecer-nos para identificar o que se nos faz necessário.


9 Ninguém dispõe da luz que não acendeu em si mesmo, no entanto, nenhum de nós está desvalido de recursos, a fim de se iluminar.


10 Aceitar-nos tais quais somos, de maneira a servirmos com a realidade que nos é própria e aceitar os outros na condição que os assinala.


11 Reconhecer que não nos encontramos num torneio de triunfos angélicos e sim numa concorrência benéfica, à procura de conquistas humanas.


12 Sejamos hoje melhores do que ontem.
Não nos detenhamos na impossibilidade de oferecer prodígios de grandeza de um instante para outro, mas não busquemos interromper a empreitada de redenção e de amor a que nos empenhamos.


13 Nunca desconsiderar a ninguém.
Observar que os outros, perante Deus, são portadores de mensagem determinada, qual sucede a nós mesmos.


14 Se caímos pelo fascínio da ilusão, é imperioso reerguer-nos, voluntariamente, tão depressa quanto se nos faça possível, com os valores da experiência.


15 Saber que tentação é sinônimo de passado.
“Aqui” e “agora” são posições de espaço e tempo em que a Divina Providência nos permite plantar e replantar o futuro e o destino.
16 Ante a dificuldade — servir.
17 Diante da incompreensão — servir mais.
18 Do trabalho nasce a luz para o caminho.
19 Da caridade surge a solução essencial para todos os problemas.
20 Oração e atividade.
Crer e construir.


21 Entender que nos achamos convidados pelo Cristo de Deus, através de Allan Kardec, para compreender auxiliando e renovar amando e iluminando, instruindo e abençoando na edificação do Mundo Novo.


22 Somos livres por dentro de nós, na escolha de decisões e diretrizes; 23 servos da disciplina, no campo exterior de nossas realizações, sustentando a segurança que devemos à harmonia do próximo;  24 lidadores do bem comum, através de obrigações formadas em estruturas diversas para cada um de nós; 25 e cultivadores da Verdade sob o compromisso de melhorar-nos em serviço constante.

26 E acima de tudo, unidos sempre.
Assim venceremos.


Emmanuel


Texto extraído da 1ª edição desse livro.

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