O Caminho Escritura do Espiritismo Cristão
Doutrina espírita - 2ª parte.

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Mensagens que confortam — Mensagens familiares de Ricardo Tadeu


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Recordando Jesus!

1 Querida mãezinha, minha querida Salete, n Deus nos abençoe.

2 Somos aqui hoje uma família, dentro de nossa Família Maior, a comunidade dos filhos de Deus e tutelados de Jesus. E à frente do Natalício do Divino Mestre, reunimo-nos todos agradecendo a bênção de receber-lhe as lições sublimes.

3 Ligo o pensamento ao papai Américo e ao nosso Renato e espero que ambos recolham as nossas vibrações de fé e amor.

4 Aqui nos achamos, entre os irmãos e amigos que acolhem à nossa reunião de paz e alegria e dentre eles, destaco o vovô Rosário, n o vovô Norberto, n a irmã Josefina, n a irmã Nicoleta Aversa, n a tia Benedita, n recordando a tia Maria Camacho, n a vovó Sílvia n e tantos outros, de vez que aspiramos a registrar os nossos agradecimentos, não apenas ao Senhor Jesus, mas também a vocês todos, familiares e irmãos queridos que nos emprestam as mãos para o trabalho do bem. Não julguem vocês que se faria insignificante para nós o concurso sempre valioso com que nos amparam.

5 Mamãe e Salete, abraçando-as com Solange e Márcio, n peço me ajudem a sentir a gratidão que desejo exprimir a todos os nossos companheiros, implorando como fazer isso. Pois hoje, o nosso Dr. Bezerra me incumbiu paternalmente: “Diga Tadeu, de nosso reconhecimento aos que nos ouvem e nos atendem, auxiliando ao próximo como nós, os Espíritos amigos, desejamos auxiliar”.

6 Creia que muito me comovi ao receber semelhante encargo, porque sou ainda pequeno aprendiz, onde me encontro. Saí de nosso convívio, quando estudava contabilidade, mas a contabilidade do bem é grande demais para que eu lhe defina alguma ínfima parte.

7 Ainda assim, inspirado pelos nossos mentores, agradeço a cada companheiro e a cada irmã de nosso núcleo de trabalho, todos os gestos de amor com que nos favoreceram.


8 Muito gratos, somos nós, os companheiros hoje domiciliados no Mais Além, pela palavra de consolação e bênção que transmitiram em nome de Jesus aos que sofrem problemas e tribulações que nos excedem o entendimento;

  9 e agradecemos ainda o livro edificante com que tantos corações imersos na sombra receberam em sua visitação da luz e da esperança, renovando as próprias diretrizes; a página impressa aparentemente pequenina com que o ensinamento da vida Espiritual alcançou os irmãos sofridos ou desesperados, inspirando-lhes o perdão das ofensas e o esquecimento, do mal;

  10 o diálogo construtivo com que nos cederam tempo e atenção para que pudéssemos falar indiretamente às criaturas desalentadas e abatidas, restaurando-lhes o ânimo e a fé que se apagava, ante a ventania das provas remissoras;

  11 a prece que ofereceram, em louvor a Deus, a pedir socorro para os doentes e para os que, agoniados, esperavam a morte sem a paz da compreensão;

  12 o gesto de auxílio aos injustiçados que descriam de Deus;

  13 o amparo, ainda que mínimo, às mães esquecidas e quase sem nome, atribuladas por necessidades e conflitos que os outros não conseguem imaginar;

  14 o pão que distribuíram, em favor dos lares pressionados em vão pelas exigências primárias da vida;

  15 o medicamento que doaram aos enfermos anônimos, que aguardavam da bondade de Deus, nas mãos amigas que a representassem;

  16 o trabalho que promoveram para beneficiar os homens de bem, mas ainda muitas vezes, iletrados do ponto de vista humano, aflitos pela aquisição de pequenos recursos devidos à sustentação dos entes queridos;

  17 o silêncio que fizeram, diante das palavras, por vezes, difíceis ou cruéis com que os agentes das trevas acendem as labaredas da discórdia;

  18 a frase consolador a com que defenderam acusados ausentes conscientes que estamos de que somos todos filhos de Deus;

  19 o socorro mesmo diminuto que conduziram aos companheiros hospitalizados nos institutos de reeducação;

  20 a visita, ainda que rápida que realizaram junto de algum doente que os grupos sociais esqueceram;

  21 a paciência em família, quando alguma nuvem turva o pensamento dos entes queridos, desfigurando-lhes a imagem na cólera sem razão;

  22 a piedade construtiva com que reanimaram os fracos e aqueles irmãos outros dominados pela hipnose da obsessão;

  23 a fé que incutiram nas mentes desiludidas, diante de provas necessárias;

  24 o amor, enfim, que repartiram, em nome de amigos e companheiros que sobrevivem à morte e que, de nosso Plano, abençoam a lembrança de quantos lhes honram e memória com uma dádiva de fraternidade ou com uma palavra salutar.

25 Agradecemos por tudo, por todo o bem que recebemos, bem de bens tão grandes que expressões numéricas falecem em minhas definições pobres chamadas a agradecer.


26 Recordamos Jesus!

Tantos conquistadores passaram, tantos grandes nomes brilharam nas telas da vida humana e aqui nos achamos lembrando.

Aquele, que de tanta grandeza se fez alguém cuja simplicidade penetrou o íntimo de todos os corações.


27 Mamãe Iracy, diga ao papai que Jesus, de braços abertos no lenho guardava em si todo o poder para confiar na defesa máxima da justiça e que recordo isso para dizer a ele que as provas e dificuldades do momento são apenas ensinamentos preciosos da vida que nos cabe aceitar e agradecer.

28 Salete querida, desejo a você toda a felicidade com o nosso Renato n e com as nossas queridas crianças.

29 Suas campanhas de beneficência me falam alto ao coração fraterno e agradeço a você pelos pensamentos de amor quando me lembra em suas mãos no auxílio ao próximo. A beneficência querida irmã, guarda um segredo maravilhoso, ela reúne num laço de paz e alegria aquele que auxilia e aquele que recebe, com a presença de Deus entre ambos.

30 E nós, os amigos na vida Espiritual, quando lembrados nesses gestos de amor e bênção, nos regozijamos e nos tornamos mais felizes, porque a dádiva material ou espiritual é sempre uma luz de união.

31 Desejo um Natal muito feliz a todos os companheiros da caminhada humana e a toda a família querida em cuja bondade tive o privilégio de viver.

32 Continuo vivendo e cultivando o amor que me ensinaram. Perdoe-me se não soube agradecer quanto e como devia, em nossa dívida de ternura e serviço para com os irmãos da família pelo ideal e pela fé.

33 Mamãe Iracy, querida Salete, irmãos queridos, Deus recompense a todos.

34 E a você, querida mamãe, receba com meu pai Américo, o abraço de gratidão e de amor, com todo o coração de seu filho, sempre mais reconhecido.


Ricardo Tadeu



(Mensagem recebida pelo Médium Francisco Cândido Xavier, ao final da reunião pública do Grupo Espírita da Prece, na noite de 16-12-1977, em Uberaba, Minas Gerais).


Vide em ANEXO as notas e esclarecimentos de alguns nomes contidos na mensagem.


Texto extraído da 1ª edição desse livro.

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