1 O impulso de odiar, quando não extirpado de nossa alma, será sempre fator de desequilíbrio.
2 Primeiramente, leva à grande perturbação.
3 Da grande perturbação, conduz à doença.
4 Da doença, transporta à agressividade exagerada,
5 Da agressividade exagerada, leva à delinquência potencial.
6 Da delinquência potencial, é capaz de sair para loucura e crime, angústia ou queda, pela fermentação da culpa.
7 E, na fermentação da culpa, o espírito pode atravessar muitos séculos em reencarnações de tratamento ou reajuste.
8 Capacitemo-nos de que não vale odiar, de nenhum modo, e em tempo algum, de vez que somos Espíritos eternos que Deus criou e não nos é lícito olvidar que Deus nos ama e sustenta, ampara e abençoa, promovendo recursos, tanto em nosso favor, quanto em favor dos outros, até que todos atinjamos as fontes da perfeição e da alegria.
9 À face disso, toda vez que o impulso de odiar se nos reponte do ser, retornemos ao ensinamento do perdão, no Evangelho, e indaguemos de Jesus, nos recessos de nós próprios: — Senhor, quantas vezes, por dia, devo mostrar amor aos meus semelhantes?
10 E a voz dele decerto se nos repercutirá no imo do coração: — “Não digo que mostres amor tão somente uma vez, mas setenta vezes sete vezes”. ( † )
Albino Teixeira