1 Médiuns, saibamos servir sempre, sem perguntar, ainda que reconheçamos a imposição do raciocínio e da lógica no desempenho das próprias obrigações.
2 A mistificação é o mal trazido conscientemente ao trabalho.
3 Quem situa a existência na seara do Cristo, entregando-lhe o coração, não pode alegar-se embusteiro.
4 Quem dá de si mesmo em amor puro e devotamento incessante é canal para os reservatórios do Bem Eterno e, entre nós, o doador real do bem, perante a Sabedoria Divina, é o Cristo, nosso Divino Mestre.
5 Sejam quais forem os implementos da usina, os transformadores que alteram as correntes elétricas ou os fios que conduzem a energia, a luz que verte da tomada humilde é a resposta da Força Maior às solicitações humanas.
6 Quem serve com sinceridade, portanto, conserva-se indene de toda suspeita no campo da luta, embora os fenômenos sejam motivo de discussões, por vezes proveitosas, daqueles que os procuram.
7 Diante dos corações que choram, das mães padecentes, dos enfermos necessitados, dos tristes que desesperam, das crianças em abandono e dos pobres Espíritos revoltados que jazem nas trevas, apresentando o impositivo da ação constante em favor dos que reclamam apoio e carinho, proteção e socorro, de permeio com os irmãos ainda jugulados pela influência da ignorância e da obsessão, o médium, realmente, não pode congelar as oportunidades da instrução e do alívio, da ajuda moral e da assistência fraterna, em nome da dúvida que nada constrói, sob pena de fazer-se descaridoso e infiel a si mesmo.
8 Trabalhemos.
Mediunidade é o instrumento.
Tenhamo-lo tão limpo e tão exato quanto possível, para que os administradores do bem nos utilizem nas boas obras — nas boas obras que são, em verdade, a única maneira de traduzir a fé viva que abraçamos no levantamento do mundo melhor.
Batuíra