1 Caminharás na Terra, precisando de pão que alente o corpo, entretanto, para que o carro da vida não permaneça desgovernado, é imprescindível te apoies na força da paciência.
2 Para o Espírito, a reencarnação é como internato na escola, onde encontra a multidão dos problemas que necessita equacionar no rumo de Estágios Superiores.
3 As grandes ideias que lhe patrocinam os anseios de burilamento a ascensão, constituem as disciplinas a que deve atender para libertar-se da ignorância e todas as criaturas que lhe comungam a convivência são colegas no aprendizado, junto dos quais é induzido a aplicar os princípios edificantes que aprende.
4 Cada companheiro, porém, é um mundo por si.
Unge-te, pois, de serenidade, se queres prestar auxílio.
5 Não consintas, no entanto, que a tua calma se reduza à expectação.
Paciência inerte é preguiça resignada.
6 Se não adianta esbravejar contra a sede, é indispensável se lhe dê pelo menos um gole d’água.
7 Se não vale gritar contra as sombras, é imperioso se lhe administre algum socorro ainda que seja em frágil réstia de luz.
8 Onde estivermos, saibamos entender e auxiliar, reconhecendo que se os outros são enigmas para nós, somos de nossa parte, outros tantos enigmas para eles.
9 Dor é ensinamento.
10 Dificuldade é provação necessária.
11 Desespero é desgaste por excesso de atrito.
12 Suporta os entraves do caminho, procurando aperfeiçoá-lo, aprendendo e servindo, amando e amparando sempre.
13 Medita na paciência dos Espíritos Superiores que aceitam no Cristo o Divino Orientador, na execução das próprias tarefas. Para eles, cada novo dia é um novo tempo de esquecer o mal e fazer o bem, melhorando a experiência e repetindo a lição.
Emmanuel