1 Ninguém pode alegar insignificância ou desvalia para fugir aos deveres que lhe compete na obra de elevação do mundo.
2 A pedra quase impermeável serve aos alicerces.
3 A areia áspera é valioso elemento na construção.
4 O remédio amargo é instrumento da cura.
5 O mal de agora pode ser simplesmente um véu de sombra ocultando o bem de amanhã.
6 Há pessoas que se confessam inaptas ou imperfeitas para qualquer serviço do Evangelho, entretanto, apenas se esquecem de que a direção entre os filhos da fé, não pertence à vontade humana.
7 O bloco de mármore perdido no matagal é simples calhau sem valor, mas nas mãos do artista é a fonte de que sairá a obra-prima.
8 Uma enxada ao abandono é traste inútil, mas nos braços do bom lavrador é precioso instrumento do nosso pão.
9 O pântano em si é pestilência e ruína, mas se recebe a assistência do pomicultor dá lugar à vegetais que nos enriquecem a vida.
10 Um fio de cobre perdido na via pública é resíduo destinado à lata de lixo, mas se for ligado entre a usina e a lâmpada é o condutor imponente da luz e da energia que sustenta o progresso.
11 Se contarmos exclusivamente conosco, na realidade, somos meros átomos pensantes, mas se aceitarmos a direção de Jesus para a nossa vida, a nossa experiência será indubitavelmente rica de bênçãos do Divino Mestre.
12 Pelo nosso passado, somos simples sombras, mas se o nosso presente procura imantar-se com o Cristo, nossa bússola indicará os horizontes da verdadeira luz em nosso favor.
13 Não te consideres tão somente pelo que és. Vejamo-nos em companhia do Cristo para que o Cristo esteja em nós.
14 O zero à esquerda do número será sempre nada, mas à direita do algarismo é valor substancial, em ascensão crescente para o Infinito.
15 Lembremo-nos de que Jesus é a Divina Unidade e situemos nossa existência à direita do Nosso Senhor e Mestre.
Emmanuel
[1] Essa mensagem foi publicada originalmente em julho de 1989 pelo IDE e é a 5ª lição do
livro “Servidores no Além.” — Esse capítulo foi restaurado: Texto do livro impresso.