“… a cada um segundo as suas obras.” — JESUS — Mateus, 16.27.
“Não, os Espíritos não vêm isentar o homem da lei do trabalho: vêm unicamente mostrar-lhe a meta que lhe cumpre atingir e o caminho que a ela conduz, dizendo-lhe: Anda e chegarás. Toparás com pedras; olha e afasta-as tu mesmo. Nós te daremos a força necessária, se a quiseres empregar.” — Cap. XXV, 4
1 Para clarear a noção da responsabilidade pessoal, nunca é demais recorrer às lições vivas da natureza.
2 No Plano físico, Deus é o fulcro gerador de toda energia, no entanto, o sol é a usina que assegura a vitalidade terrestre; 3 é o fundamento divino do mundo mas a rocha é o alicerce que sustenta o vale; 4 é o proprietário absoluto do solo, todavia, a árvore é o gênio maternal que deita o fruto; 5 é o senhor supremo das águas, entretanto, a fonte é o vaso que dessedenta os homens.
6 Igualmente, no plano moral, Deus é a raiz da justiça, no entanto, o legislador é o tronco dos estatutos de governança; 7 é a cabeça insondável da sabedoria, mas o professor é vértebra da escola; 8 é a inspiração do trabalho, todavia, o operário é o agente da tarefa; 9 é a essência do campo, entretanto, o lavrador é o instrumento da sementeira.
10 Assim também ocorre na esfera de nossos deveres particulares.
Tudo aquilo de que dispomos, incluindo afeições, condições, oportunidades, títulos e recursos pertencem, originariamente, a Deus, contudo, é forçoso zelarmos pelo setor das próprias obrigações, porquanto, queiramos ou não, responderemos a Deus, através das leis que orientam a vida, pelo serviço individual que nos cabe fazer.
Emmanuel