O Caminho Escritura do Espiritismo Cristão
Doutrina espírita - 2ª parte.

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Livro da Esperança — Emmanuel


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O espírita

“Assim, os últimos serão primeiros e os primeiros serão últimos, porque muitos são chamados, mas poucos escolhidos.” — JESUS — Mateus, 20.16.


“Bons espíritas, meus bem-amados, sois todos obreiros da última hora.” — Cap. XX, 2


1 O espírita, na prática da Doutrina Espírita, faz-se realmente conhecido, através de características essenciais.

2 Rende constante preito de amor a Deus, começando na consciência.

3 Considera a Humanidade por sua própria família.

4 Respeita no corpo de carne um santuário vivo que lhe cabe sublimar.

5 Abraça o trabalho construtivo, seja qual seja a posição em que se encontre.

6 Abstém-se formalmente do profissionalismo religioso.

7 Sabe-se um espírito em evolução e, por isso, não exige nos outros qualidades perfeitas que ainda não possui.

8 Aceita sem revolta dificuldades e provações por não desconhecer que os princípios da reencarnação situam cada pessoa no lugar que traçou a si mesma, ante os resultados das próprias obras.

9 Empenha-se no aprimoramento individual, na certeza de que tudo melhora em torno, à medida que busca melhorar-se.

10 Estima no dever irrepreensivelmente cumprido, seja no lar ou na profissão, na vida particular ou na atividade pública o alicerce da pregação de sua própria fé.

11 Exalta o bem, procurando a vitória do bem, com esquecimento de todo mal.

12 Foge da crítica pessoal, à face da caridade que lhe rege o caminho, mas não recusa o exame honesto e imparcial desse ou daquele problema que interesse o equilíbrio e a segurança da comunidade em que vive.

13 Exerce a tolerância fraterna, corrigindo o erro sem ferir, como quem separa o enfermo da enfermidade.

14 Estuda sempre.

15 Ama sem escravizar e sem escravizar-se.

16 Não tem a presunção de saber e fazer tudo, mas realiza, com espontaneidade e alegria o trabalho que lhe compete.

17 Age sem paixões partidárias, em assuntos políticos, embora esteja atento aos deveres de cidadão que o quadro social lhe preceitua.

18 Usa as posses do mundo em favor da prosperidade e do bem de todos.

19 Evita os excessos.

20 Simplifica, quanto possível, a própria existência.

21 Acata os preconceitos dos outros, conquanto não se sinta obrigado a cultivar preconceito algum.

22 Definindo-se o espírita na condição de aprendiz infatigável do progresso, será justo lembrar aqui a conceituação de Allan Kardec, no item sete do capítulo primeiro de “O Evangelho Segundo o Espiritismo”: Assim como o Cristo disse “não vim destruir a lei, porém, cumpri-la”, o Espiritismo também diz — “não venho destruir a lei cristã, mas dar-lhe execução.”


Emmanuel


Texto extraído da 1ª edição desse livro.

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