O Caminho Escritura do Espiritismo Cristão
Doutrina espírita - 2ª parte.

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Livro da Esperança — Emmanuel


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Auxílio e nós

“… Pedi e recebereis…” — JESUS — João, 16.24.


“Cumpre não confundir a fé com a presunção. A verdadeira fé se conjuga à humildade; aquele que a possui deposita mais confiança em Deus do que em si próprio, por saber que simples instrumento da vontade divina, nada pode sem Deus.” — Cap. XIX, 4


1 Sonhamos felicidade e queremos auxílio.

2 A Sabedoria do Universo, porém, colocou a vontade em nosso foro íntimo, à guisa de juiz supremo, a fim de que a vontade, em última instância, decida todas as questões que se nos referem à construção do destino.

3 Anelamos tranquilidade, alentamos nobres aspirações, aguardamos a concretização dos próprios desejos, traçamos votos de melhoria… E, a cada passo, surpreendemos o concurso indireto das circunstâncias a nos estenderem, de mil modos, o apoio certo da Providência Divina.

4 A assimilação, porém, de qualquer auxílio surge condicionada às nossas resoluções.
5 Escolas preparam.
6 Afeições protegem.
7 Simpatias defendem.
8 Favores escoram.
9 Conselhos avisam.
10 Dores advertem.
11 Dificuldades ensinam.
12 Obstáculos adestram.
13 Experiências educam.
14 Desencantos renovam.
15 Provações purificam.

16 A máquina da Eterna Beneficência funciona matematicamente, em nosso favor, através dos múltiplos instrumentos da vida, entretanto, as Leis Eternas não esperam colher autômato em consciência alguma. À face disso, embora consideremos com o Evangelho que toda boa dádiva procede originariamente de Deus, ( † ) transformar para o bem ou para o mal o amparo incessante que nos é concedido dependerá sempre de nós.


Emmanuel



(Reformador, setembro de 1964, p. 211)


Texto extraído da 1ª edição desse livro.

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