“… Não é a vida mais do que o mantimento e o corpo mais do que o vestido?” — JESUS — Mateus, 6.25.
“Não vos julgueis com o direito de dispor em vosso exclusivo proveito daquilo que recebestes, não por doação mas simplesmente como empréstimo. Se não sabeis restituir, não tendes o direito de pedir, e lembrai-vos de que aquele que dá aos necessitados salda a dívida que contraiu para com Deus.” — Cap. XVI, 14
1 Não digas que o dinheiro é a causa dos males que atormentam a Terra.
2 Se contemplas o firmamento, aceitando a Sabedoria Infinita que plasmou a grandeza cósmica e se te inclinas para a flor do valado, crendo que a Infinita Bondade no-la ofertou, não ignoras que a Providência Divina criou também o dinheiro de que dispões.
3 Basta ligeiro olhar no campo do mundo para que entendas a moeda por seiva da atividade, sustentando reconforto e educação, segurança e beneficência.
4 O pão extingue a fome.
5 O dinheiro ajuda a produzi-lo.
6 O livro espanca as trevas de espírito.
7 O dinheiro protege-lhe a expansão.
8 A veste agasalha o corpo.
9 O dinheiro auxilia a entretecê-la.
10 A casa abriga.
11 O dinheiro apoia-lhe a construção.
12 O remédio socorre.
13 O dinheiro incentiva-lhe o preparo.
14 A caridade suprime a penúria.
15 O dinheiro assegura-lhe as manifestações.
16 Dinheiro na estrutura social é comparável ao sangue no mundo orgânico: circulando garante a vida e, parando, acelera a morte.
17 Valores amoedados, sejam em metal ou papel, são sementes de realização e alegria; e observe-se que ninguém está impedido de multiplicá-las nas próprias mãos, através do trabalho honesto.
18 É por isso que a Doutrina Espírita nos ensina a encontrar no dinheiro um agente valioso e neutro a pedir-nos emprêgo e direção.
19 Dá-lhe passagem para o reino do bem, agindo e servindo-te dele, a benefício de quantos te partilham a caminhada e estarás em conjunção incessante com o Suprimento Divino que te abençoará a prosperidade e te resguardará a presença na Terra, por fonte viva do Eterno Bem.
Emmanuel