1 O obreiro do Senhor notadamente na Doutrina Espírita, há que se reger pela harmonia, a fim de que a segurança lhe presida todas as resoluções e atitudes.
2 Nem tão ardente no ideal que descambe na precipitação, nem tão extático que apenas viva de sonho.
3 Nem tão exigente, no trato com os outros, que se converta em figurino de intolerância, nem tão apático que se torne irresponsável.
4 Nem tão fanático na atividade que suscite perturbação, nem tão brando que se faça preguiça.
5 Nem tão extremista em questão de direito que inspire violência, nem tão fraco que encoraje o desrespeito.
6 Nem tão isolado em sociedade que se encastele no egoísmo, nem tão agarrado às relações de toda espécie que se queime nas paixões.
7 Nem tão prudente que se atenha à frieza, nem tão desabrido que abrace a temeridade.
8 Nem tão aflito, ante as lutas e problemas do cotidiano, nem tão despreocupado que se arroje à indiferença.
9 A lógica da Doutrina Espírita nos assinala a todos uma norma ideal de ação, nas mais diversas áreas da vida: equilíbrio e mais equilíbrio, a fim de que venhamos a identificar-nos com o Bem, sempre mais e melhor.
Emmanuel
[1] O título entre parênteses é o mesmo da mensagem original publicada pela revista Brasil Espírita de janeiro de 1971, página 1, e pela editora IDEAL em 1988, é a 3ª lição do
livro “Páginas de fé.” — Esse capítulo foi restaurado: Texto do livro impresso.