O Caminho Escritura do Espiritismo Cristão
Doutrina espírita - 2ª parte.

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Luz bendita — Emmanuel — Depoimentos diversos


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Márcia Elizabeth de Souza

Jornalista, Professora, Radialista e Entrevistadora de mérito.


“São cinquenta anos na tarefa abençoada de fazer claridade nos caminhos de nossa vida, consumindo-se a si mesmo como um círio aceso, para que vejamos o caminho.

Cinquenta anos de labor fecundo, que são mais de um século de trabalho incessante, porque o tarefeiro do Senhor não conheceu noites de repouso; trabalhou sem cessar. Ouviu e compreendeu as palavras do Mestre: “meu Pai trabalha desde toda a Eternidade e eu trabalho também”. Trabalhou servindo e serviu amando.

Muitos são os convocados para o trabalho na seara da Mestre, poucos o iniciam e raros nele persistem. Por isso mesmo são dignos do maior respeito e admiração aqueles que permanecem vários anos na tarefa, sem interrupção, vacilação ou desânimo.

Francisco Cândido Xavier, o nosso Chico, é um destes homens extraordinários, um verdadeiro missionário, de quem temos a honra e a alegria de ser contemporâneos.

Por suas mãos, a Espiritualidade tem transmitido milhares de mensagens que têm trazido consolo e esperança a milhões de pessoas.

Através de sua psicografia, já foram publicados cento e cinquenta livros, fonte inesgotável de ensinamentos.

Por suas palavras refertas de bondade, milhares de criaturas têm sido consoladas e orientadas.

E ninguém pode afirmar que Chico seja um privilegiado, porquanto, a despeito da constante orientação de Emmanuel e outros espíritos de escol, inúmeras vezes o sofrimento o tem visitado. Como se não bastasse a precária saúde física, nos seus sessenta e sete anos de existência, tem conhecido humilhações e calúnias de toda ordem, sempre gratuita.

Privilegiados somos os espíritas da atualidade, que, além das obras monumentais do insigne Allan Kardec, usufruímos vasta literatura complementar de que é instrumento este admirável missionário, ao lado de seu indiscutível exemplo de simplicidade, humildade, perseverança e amor incondicional.” (Goiás Espírita — Julho / Agosto 1977)


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