O Caminho Escritura do Espiritismo Cristão
Doutrina espírita - 2ª parte.

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Luz bendita — Emmanuel — Depoimentos diversos


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Alexandre Kadunc

Jornalista, Radialista e Escritor de renome.


…Chico Xavier é, simplesmente, um instrumento, um “aparelho” na linguagem espiritualista. O cérebro humano, do qual pouco se conhece, opera como um poderoso emissor e captador de ondas magnéticas. O processo funciona tal qual uma emissora e um receptor de rádio ou TV. Todos os seres humanos tem essa faculdade, acontecendo, no entanto, que alguns “escolhidos” ostentam condições especialíssimas de “recepção” e “emissão”. No meu superficial entender “eletrônico”, Chico é muito mais “receptor” do que “emissor”. Os advogados do diabo já fizeram o diabo para provar fraudes nos textos captados do além e transmitidos (estilos incontestáveis) pela entidade-titular (padre Manoel da Nóbrega) que se denomina Emmanuel e por famosos autores falecidos, como Humberto de Campos, Castro Alves e Cid franco. Chico Xavier é um fenômeno muito elevado para ser analisado…

Chico Xavier é um inigualável conselheiro, o próprio Conselheiro XX. Ele é, para quem entende certo tipo de colocação aparentemente aloprada, um fenômeno eletrônico, um ser humano de alta sensibilidade, de poderosa humildade e intrigante cultura, obtida fora dos livros e das escolas, mas no contato com outros planos, que só não existem no entendimento daqueles que são cegos mentalmente (a quase totalidade) e na análise pobre dos donos da pálida tecnologia terrestre, infinitamente inferiores “culturas espaciais”, absolutamente reais, mas ao alcance de uns poucos, que, em vida, se preocupam fundamentalmente com os outros. Chico Xavier não é Deus, mas é amigo pessoal Dele. Certos seres nunca morrem, contrariando a prosaica colocação de colapso orgânico. Chico é imortal, não pelas dezenas de livros de autoria de mentes imortais que se valeram de seu cérebro sensitivo e de sua mão “eletrônica”, mas porque é formado com louvor na “Academia do Astral” que torna pobre a outra Academia literária dos pesados fardões, onde, aliás, ele deveria ocupara cadeira de número um: Chico Xavier é o símbolo da delicadeza, maldosamente interpretada pelos seus detratores.

Chico Xavier é um Homem Maior que ao longo de sua vida terrena não fez outra coisa senão virar a outra face. Mas, agora, chegou a hora do reconhecimento e da recompensa eternos. Computador algum, nem o complexo eletrônico da NASA, conseguiria calcular a altura e a luminosidade da morada final que está reservada a esse maravilhoso e ecumênico Conselheiro XX. (Rev. Relax — Novembro 1977)


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