1 Estudando as lições da consanguinidade, não olvides o irmão problema que se te associa ao roteiro nas provações da família.
2 É o velhinho entregue à caducidade celular, reclamando tolerância e carinho, pela inconveniência das manifestações em que se desequilibra.
3 É o doente cronificado, exigindo compaixão e devotamento no leito a que se recolhe.
4 É o obsidiado imerso em profundas perturbações, pedindo caridade para que se lhe atenue o padecimento.
5 É a criança retardada, solicitando ternura a fim de cumprir a pena redentora a que se impôs na Vida Espiritual, para ressarcir os débitos que lhe oneram o campo íntimo.
6 É o delinquente abatido, que requisita abnegação para que se lhe soergam as forças no trabalho da regeneração e da cura.
7 Decerto, muitas vezes, desejarás o asilo para o ancião, o hospital para o enfermo, o sanatório para a cabeça demente, a casa de reajuste para a criança infeliz e o presídio para o companheiro que se arrojou às obscuridades do crime, 8 contudo, não te esqueças de que o irmão problema é alguém que chega de longe, a reaproximar-se de ti, no instituto genético para que, na partilha do mesmo sangue, se consagre contigo ao pagamento das dívidas que ainda te enodoam também os passos perante a Divina Justiça.
9 Lembra-te de semelhante realidade e tanto quanto possível abraça nele a obra de teu próprio burilamento, na certeza de que auxiliá-lo a desenfaixar-se das teias da sombra é levantar a ti mesmo para a bênção da luz.
Emmanuel