Reunião pública de 6-11-1961.
1ª Parte — Cap. VII — Item 3 — § 16.
1 Não apenas nos dias de arrependimento e reparação. Em todas as circunstâncias, o serviço é o antídoto do mal.
2 Caíste na trama de enganos terríveis e arrepiaste caminho, sonhando reabilitar-te.
Não desperdices a riqueza das horas, amontoando lamentações.
Levanta-te e serve nos lugares onde esparziste a sombra dos próprios erros, e granjearás, na humildade, apoio infalível ao reajuste.
3 Arrostas duros problemas na vida particular.
Livra-te do fardo inútil da aflição sem proveito.
Reanima-te e serve, no quadro de provações em que te situas, e a diligência funcionará, por tutora prestigiosa, abrindo-te a senda ao concurso fraterno.
4 Padeces obscura posição no edifício social.
Segue imune ao micróbio da inveja.
Movimenta-te e serve no anonimato e o devotamento surgir-te-á por luminosa escada à subida.
5 Sofres o assalto de calúnias ferozes.
Esquece a vingança, que seria aviltamento em ti mesmo.
Silencia e serve, olvidando as ofensas, e conquistarás, no perdão com atividade no bem, escudo invencível contra os dardos da injúria.
6 Suportas afrontoso assédio de Espíritos inferiores, inclinando-te à queda na obsessão.
Abstém-te da queixa improfícua.
Resiste e serve, dedicando-te ao socorro dos que choram em dificuldades maiores, e surpreenderás, na beneficência, o acesso à simpatia e à renovação dos próprios adversários.
7 Preguiça é ópio das trevas.
Os que não trabalham transformam-se facilmente em focos de tédio e ociosidade, revolta e desespero, desequilíbrio e ressentimento, pessimismo e loucura.
8 Sirvamos sempre.
Quem busca realmente servir, nunca dispõe de motivos para se arrepender.
Emmanuel