Reunião pública de 24-3-1961.
1ª Parte — Cap. VII — Item 3 — § 6.
1 Asseveras não haver praticado o mal; contudo, reflete no bem que deixaste à distância.
Não permitas que a omissão se erija em teu caminho, por chaga irremediável.
2 Imagina-te à frente do amigo necessitado a quem podes favorecer.
Não te detenhas a examinar processos de auxílio.
É possível que amanhã não mais consigas vê-lo com os olhos da própria carne.
3 Supõe-te ao pé do companheiro sofredor, a quem desejas aliviar.
Não demores o socorro preciso.
É provável que o abraço de hoje seja o início de longo adeus.
4 Não adies o perdão, nem atrases a caridade.
Abençoa, de imediato, os que te firam com o rebenque da injúria, e ampara, sem condições, os que te comungam a experiência.
5 Se teus pais, fatigados de luta, são agora problemas em teu caminho, apoia-os com mais ternura.
6 Se teus filhos, intoxicados de ilusão, te impõem dores amargas, bendize-lhes a presença.
7 Se o trabalho espera por tuas mãos, arranja tempo para fazê-lo.
8 Se a concórdia te pede cooperação, não retardes o atendimento.
9 Não percas a divina oportunidade de estender a alegria.
10 Tudo o que enxergas, entre os homens, usando a visão física, é moldura passageira de almas e forças em movimento.
11 Faze, em cada minuto, o melhor que puderes.
12 Seja qual for a dificuldade, não desertes do amor que todos devemos uns aos outros. E se recebes, em troca, pedra e ódio, vinagre e fel, sorri e auxilia sempre, porque é possível estejas ainda hoje, na Terra, diante dos outros, ou os outros diante de ti pela última vez.
Emmanuel